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Medicina da reprodução

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História da FIV

Se o nascimento de Louise Brown, em 25 de julho de 1978, é uma marco na moderna história da reprodução assistida.

À luz da ciência, porém, o primeiro registro de inseminação artificial é do século XIV, quando cientistas árabes fizeram uma experiência com equinos. Oficialmente, porém somente em 1779, um italiano conseguiu uma inseminação bem sucedida.

Coube a um inglês, no fim do século XVIII, empregar a técnica em humanos, com resultados positivos. Por sinal, até o nascimento de Louise Brown, a inseminação artificial era o procedimento mais moderno para tratar casais com infertilidade, embora os resultados fossem pouco animadores.

No século passado, a partir da década de 1960, a reprodução humana começa a ganhar força no mundo todo, com os cientistas trabalhando em diversas frentes, procurando desvendar o enigma da reprodução no ser humano. Foi nesse contexto que Robert Edwards e Patrick Steptoe ajudaram o casal Brown a conceber Louise.

Nestes últimos quarenta e tantos anos, muitas técnicas e procedimentos surgiram prometendo revolucionar a Medicina da Reprodução e logo depois desapareceram, por serem ineficazes. Mas a ciência macha assim.  Entre erros e acertos chegou ao objetivo. E mal ou bem, na nossa especialidade, passamos da idade das cavernas ao pouso na lua.

Para nós que trabalhamos com reprodução humana as novidades não param. A taxa de sucesso também não.  Nos anos 1980, apenas 5% das tentativas em conceber um bebê fora do método tradicional eram bem sucedidas, Hoje, estamos em 40%, e não tenho dúvidas de que, neste momento, cientistas trabalham para esse número ser ainda maior. Lógico que sempre haverá a limitação natural do organismo humano, mas os avanços da medicina, em especial nos últimos trinta anos, parecem apontar para um futuro cada vez mais promissor.

*** Trecho do livro Crescei e Multiplicai-vos (Luiz F. Dale)***

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